São muitas as especialidades oferecidas na Rússia, algumas delas são bastante específicas como a especialização em Diabetologia, responsável pelo estudo e tratamento dos pacientes com esta doença, que silenciosamente degrada órgãos do corpo humano, como o coração e rim, etc… principalmente de pessoas que não seguem cuidadosamente as orientações médicas.
Segundo o site da Federação do Diabetes, no mundo existem 285 milhões de pessoas com diabetes, das quais 480 000 são crianças menores de 14 anos, com diabetes tipo 1 (insulinodependente), que devem ser submetidas a um rigoroso tratamento diário com injeções de insulina e medição de glicemia no sangue para saber a quantidade de insulina a ser aplicada.
Se trata de um processo bastante doloroso para estas crianças, e essa é a razão do quanto é importante se encontrar um tratamento menos invasivo e mais cômodo para os portadores dessa enfermidade; na Rússia, as pesquisas se mostram promissoras nesse sentido.
Quais são os avanços já alcançados nessa área?
Estudos realizados com base nesta doença visam melhorar a qualidade de vida dessas pessoas que tentam seguir com um ritmo normal de trabalho e vida social.
É por isso que dentre os avanços tecnológicos já alcançados, consta a introdução no mercado de bombas de insulina cada vez mais confortáveis, com maior eficácia e segurança. Ainda que as mesmas já existam desde a década de 1960, elas vêm sendo melhoradas com o passar do tempo. Todavia, ainda está em processo de criação, uma bomba de insulina em circuito fechado ou um pâncreas artificial, que permitirão aos pacientes poderem se despreocupar das atividades de medir a glicose e injetar a insulina.
A ideia de um “pâncreas artificial” nos últimos anos não é mais uma teoria remota, pois já se tornou realidade, pelo menos na Inglaterra, onde a britânica Joan Taylor criou este dispositivo surpreendente, com a colaboração da empresa de tecnologia médica Renfrew Group International.
Segundo informações da Agência EFE está previsto que os cientistas façam seus primeiros testes clínicos em 2016 e estima-se que o Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido realizará os primeiros implantes em dez anos.
O que se tem implementado, pelo menos nos Estados Unidos, é uma nova insulina inalada, denominada Afrezza, porém, os especialistas olham com certo receio a esse tipo de insulina, após o grande fracasso envolvendo uma similar chamada Exubera, retirada do mercado devido a má aceitação por parte dos médicos e pacientes.
No entanto, parece que essa nova insulina inalada é bem melhor e mais precisa na dosagem, tornando possível que dentro de pouco tempo venha a ser uma boa ferramenta terapêutica.
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Imagens de Marcelo Gonzales via Flicker.com.