Sendo a Rússia um dos países pioneiros no que se refere a matéria espacial, e que tem contribuído com numerosos avanços e descobertas, colocando seus engenheiros em evidência. Muitas dessas pesquisas têm sido voltadas a Marte, (planeta com maior atividade científica e exploração através de missões não tripuladas, devido ser o segundo país do Sistema Solar com atmosfera habitável), cujo início radica em 1960, e desde então foram realizadas mais de 40 missões para esse planeta.

O início das missões não tripuladas a Marte

A primeira missão não tripulada a Marte, chamada Marsnik, foi realizada em 10 de outubro de 1960, realizada durante a Guerra Fria, embora não tenha sido exitosa devido a uma falha no momento do lançamento, 1. Em 1971, a URSS lançou as expedições Mars 2 e Mars 3; a primeira obteve sucesso ao orbitar e fotografar o planeta e, a segunda colocou em sua superfície um dispositivo que funcionou apenas 20 segundos.

Em 1975, a NASA realizou uma missão chamada Viking 1, que colocou uma sonda em órbita, e também satélites que estudaram a atmosfera do planeta durante mais de 4 anos. Em 1997, a NASA volta a colocar um veículo na superfície de Marte: o Mars Pathfinder and Sejourner, que capturou 17.000 imagens do planeta. Em 2003, a NASA envia dois veículos idênticos para percorrer parte da superfície do planeta: o Spirit e o Opportunity, os quais continuam operando. Em 2011 foi lançado o Curiosity, o veículo mais pesado (899 quilos) que já pisou esse planeta, e que encontrou as primeiras evidências de moléculas orgânicas.

Missões não tripuladas na atualidade

Em 2016, o foguete Protón-M realizou com sucesso, desde o cosmódromo russo de Baikonur, Cazaquistão, uma rota com destino a Marte, que colocou em marcha a primeira missão do programa ExoMars, levada adiante pela Agência Espacial Europeia (ESA) e a agência russa Roscosmos, e que busca explorar no planeta vermelho sinais de vida e de atividade geológica recente.

No interior do foguete são levados os instrumentos chaves da missão: a sonda Schiaparelli e o satélite Trace Gas Orbiter (TGO), projetados para buscar evidências de metano e outros gases atmosféricos que poderiam dar sinais de processos biológicos ativos no planeta. Outro aspecto da missão é colocar a prova as tecnologias chave preparadas pela ESA e a agência russa voltadas às missões posteriores ao planeta vermelho.

Com a manobra de aterrissagem no solo de Marte é possível colocar a prova tecnologias que fornecem informações preciosas para a segunda e mais complexa parte do programa Exo Mars em 2018, que seria enviar um veículo capaz de se deslocar por vários quilômetros e escavar até dois metros de terra para recolher e analisar mostras.

A estação espacial da Roscosmos, localizada na Rússia, fornecerá os foguetes Protón para levar ambas missões a Marte, a plataforma da superfície da missão de 2018, e o apoio a estação russa na terra. O satélite TGO (Trace Gas Orbiter) será colocado em órbita e sobrevoará Marte a 400 km de altitude durante quatro anos, para estudar a presença de metano e outros gases na atmosfera. Também serão elaborados mapas do hidrogênio presente no subsolo que poderá indicar reservas ocultas de gelo.

Qual a sua opinião sobre esse assunto? O que sabe sobre as missões para o planeta Marte?

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Imagem de Piro4D via Pixabay.com sob licença creative commons.


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